sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Época 2010/2011 - Competições Europeias | Primeira Análise

Depois de terminada a fase de qualificação para as duas competições da UEFA para 2010/2011, UEFA Champions League e UEFA Europa League, o Futebol Cerebral analisa pela primeira vez o desempenho das equipas portuguesas que estiveram presentes nestas qualificações e faz também já uma previsão daquilo que poderá ser o desempenho das mesmas nas provas da UEFA nesta temporada 2010/2011.

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UEFA Champions League

Sporting de Braga | 3ª Pré-eliminatória

O Sporting de Braga entrou na época 2010/2011 com a possibilidade de disputar a maior prova de clubes do Mundo, a UEFA Champions League, depois de ter feito uma época excelente de 2009/2010 que culminou com a conquista do 2º lugar da Liga Sagres 2010/2011. Ora, esse 2º lugar conquistado na temporada passada, dá a Portugal a possibilidade de colocação de mais uma equipa na fase de grupos da Champions League mediante a disputa de uma 3ª pré-eliminatória e de um play-off, eliminatórias essas que são disputadas a duas mãos cada uma.

"Calhou" ao Braga em sorte, então, disputar a 3ª pré-eliminatória contra os escoceses do Celtic de Glasgow. O Celtic é uma equipa com muita mais experiência do que os arsenalistas nas provas da UEFA (já tem bastantes presenças na UEFA Champions League) e para além disso é um clube que possui maior orçamento do que os minhotos. No entanto, no futebol o que decide são os jogos de futebol propriamente ditos e jogados dentro das 4 linhas e o Sporting de Braga no jogo da 1ª mão disputado no Estádio Axa superiorizou-se ao Celtic em todos os aspectos de jogo e ganhou a 1ª mão da 3ª pré-eliminatória por três bolas a zero. Ora, era um resultado que dava já bastante segurança aos arsenalistas, não só para o jogo da 2ª mão que se iria disputar no Celtic Park, mas também para a própria passagem já à fase seguinte, o play-off de acesso à UEFA Champions League. O Braga com o resultado de 3-0 trazido de Portugal, poderia gerir com tranquilidade o jogo da 2ª mão, e caso marcasse 1 golo na Escócia, isso faria com que o Celtic tivesse que marcar 5 golos para eliminar os portugueses.

Foi isso mesmo que aconteceu, o Braga marcou logo nos instantes iniciais do jogo por intermédio de Paulo César e isso qualificaria praticamente os minhotos para a fase seguinte de qualificação da Champions League, o play-off. Depois o Celtic ainda reagiu, dando a volta ao marcador, mas já não poderia fazer mais do que isso, ficando a eliminatória em 4-2 para os arsenalistas.

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Sporting de Braga | Play-off

Os arsenalistas depois de eliminarem o Celtic de Glasgow de forma brilhante chegavam então à fase seguinte de qualificação para a fase de grupos da Champions League, o play-off, que também é uma eliminatória disputada a duas mãos.

Desta vez "calhou" em sorte os espanhóis do Sevilha, equipa que disputa o competitivo campeonato espanhol (ficou em 4º lugar na temporada passada atrás de Valencia, Real Madrid e Barcelona) e que já venceu duas taças UEFA e uma Supertaça Europeia contra o Barcelona, o que lhe confere alguma experiência e respeito nestas provas, e que, para além disso, tem ainda um campeonato espanhol, 5 taças de Espanha e uma Supertaça de Espanha conquistadas. Ainda para mais, o Sevilha é uma equipa que tem vindo a participar na fase de grupos da Champions League nos últimos anos.

Ora, isto tudo, a juntar ainda ao facto do Sevilha possuir jogadores como Luis Fabiano, Kanouté, Jesus Navas, Zokora, Negredo, Capel, Cigarini, Perotti, Romaric, etc, e de ter um orçamento avaliado mais ou menos em 100 Milhões de euros constituia um quadro muito dificil para o Sporting de Braga conseguir qualificar-se para a fase de grupos da Champions.

No entanto, tal como disse anteriormente, os jogos, apesar de tudo, não se jogam com os orçamentos nem com a história, mas joga-se sim no próprio jogo e com as circunstâncias do próprio jogo jogado. E no jogo jogado, na 1ª mão no Estádio Axa em Braga, os arsenalistas apesar de terem começado o jogo muito cautelosos e com algum receio do Sevilha, conseguiram superiorizar-se aos espanhóis por uma bola a zero, golo de Matheus.

Esse golo dava a vantagem ao Braga no intervalo da eliminatória, mas ainda faltava o jogo no Sanchez Pizjuán, jogo esse que era talvez o jogo mais importante da história do Sporting de Braga. E o que aconteceu foi que o Braga entrou em campo muito personalizado, confiante, com uma estratégia perfeitamente assimilada para esse jogo; deu a iniciativa ao Sevilha e, sem nunca se fechar muito atrás, sempre que conseguia a posse da bola, fazia aquilo que tão bem costuma fazer e que é uma das principais armas deste Braga, transições fortissimas defesa-ataque tentando sempre chegar à baliza adversária com perigo. E foi numa transição rápida e fortissima dessas que o Braga chegou ao golo. Paulo César galgou metros no meio-campo sevilhano e rematou rasteiro, Palop nao agarrou a bola e Matheus na recarga abriu o marcador...

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