segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Época 2010/2011 - Crónicas

24/01/11

Tragédia em dois actos

1 - O mais incrível não é que Jesus tenha agredido, ou tentado agredir, Luís Alberto nem que o jogador do Nacional tenha respondido na mesma moeda. O mais incrível é que a troca de agressões, ou de tentativas de agressão, não conste do relatório do árbitro - que deve ser o último a abandonar o terreno de jogo - e, mais ainda, que o Benfica, em comunicado, nos queira convencer a todos de que devemos confiar mais nas palavras do técnico encarnado e nas do jogador do Nacional do que nos nossos próprios olhos. Resta saber se vai conseguir convencer a Comissão Disciplinar da Liga.

2 - Bruno Paixão é uma fatalidade do futebol português. É assim como uma catástrofe que pode acontecer a qualquer equipa e que desta vez atingiu o Rio Ave com a violência incontrolável de um terramoto, influenciando não só o resultado do jogo com o Guimarães, mas condicionando também o próximo, com o Benfica. Ora, há quem imagine que o árbitro de Setúbal tem segundas intenções quando apita, mas eu tenho dúvidas. Afinal, isso seria como imaginar que os terramotos têm um plano.

by Jorge Maia, in Jornal "O Jogo", 24 de Janeiro de 2011

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